Candomblé e Humildade
Bom dia! Asé a todos.
Depois de algum tempo sem postar nada no blog, retorno trazendo um belíssimo texto de uma pessoa que eu não conheço pessoalmente, mas que por suas ações sociais dentro e fora do Candomblé, pra mim é uma grande pessoa, Babá Diego de Odé.
Parabéns meu irmão pela inspiração, com certeza Odé é presente em sua vida.
Reflita...
Essa frase parece simples, mas não é. Sempre associamos humildade com pobreza material, o que é um erro, pois eu já vi ricos humildes e pobres “orgulhosos”. Humildade para mim é atitude, é olhar o mundo de frente e não de cima, entendendo que estamos aqui de passagem e que a vida é uma chance que Olorun nos deu de evoluirmos.
No candomblé, todos os preceitos e privações que passamos durante a iniciação é para aprendemos o sentido de humildade e levar isso para nossas vidas, dentro e fora da casa de axé. Quando temos a cabeça raspada e dormimos no chão, na verdade é uma forma do Orixá nos ensinar que quanto mais longe do mundo, mais perto do divino. Só que muitas pessoas não enxergam isso e acabam vendo a religião como um meio para conseguir status, boa posição financeira e para levar sempre o proveito de tudo, mas quando se dão conta que o Orixá não permite que gente assim prospere, acabam muitas vezes se decepcionando e saem falando mal dos seus zeladores e do seu axé, afinal nunca admitem os próprios erros.
Você já deve ter convivido com uma pessoa desumilde e sabe o quanto é ruim ter que lidar com gente assim. Então leve esse exemplo para dentro de você e repense suas próprias atitudes. Eu estive pensado e acho que todos nós já tivemos um momento esnobe, somos seres humanos e as vezes nos deslumbramos com o nosso ego e tratamos aqueles que não têm a mesma sorte que nós, como se fôssemos superiores, mas devemos nos corrigir e lembrarmos que somos todos irmãos e moramos em uma mesma casa chamada Terra.
Menos folclore, mais Orixá!
Babá Diego de Odé
Reflexão
Bom dia povo do axé.
Que a Luz de Oxalá possa iluminar nosso ori, trazendo paz e harmonia.
Muitas vezes levamos muito tempo para entendermos um problema ou uma situação, que nos parece cada vez mais difícil de resolver.
Nós seres humanos somos seres complicados e muito difíceis de sermos entendidos, queremos, sonhamos, somos arrogantes muitas vezes, machucamos pessoas que amamos e nem se quer tentamos reparar um pouco do mau que fizemos, por simples capricho ou mesmo pelo fato de acharmos que estamos sempre certos em tudo.
Se pararmos para analisarmos tudo que estamos fazemos, iremos notar que fazemos menos de 1% para que as coisas que desejamos, que pretendemos para termos um futuro digno e melhor, se concretizem.
As vezes sentimos o cansaço do dia a dia, das muitas batalhas que travamos e não vemos resultados, nos fazem pensar que é em vão buscamos por um mundo melhor. Mas temos que fazer nossa parte.
Reclamamos dos políticos, que o mundo está cada vez pior, e que antes tudo era simples, tudo dava certo e hoje tudo está se complicando, tudo anda no lado esquerdo, que as pessoas estão transformando o mundo no inferno e muitas outras coisas, mas esquecemos que para vermos alguma mudança somos parte integrante de um grande formigueiro onde todos devem trabalhar pelo sustento, pois o período invernoso chega pra todos e um dia iremos necessitar de um descanso, mas para isso, primeiro precisamos nos munirmos de alimentos, e eu pergunto: O que estamos fazendo para que tenhamos um mundo melhor?
Refletir sobre isso, não é fácil, pois sempre iremos dizer que fazemos nossa parte, quando na realidade, estamos parados esperando tudo dar certo, confiamos nosso futuro, em alguns casos, nas mãos de outras pessoas, que nem sempre são pessoas dignas, mesmo de sonharem para si próprio, que dirá para sonhar para nós.
As vezes chego a conclusão de que não devemos realmente nos importarmos com o futuro, mas que ele com certeza chegará, outras, sim, devemos dar uma importância muito grande para nosso futuro, para o futuro das pessoas que amamos, mesmo que ainda continuamos não fazendo muitas coisas para mudarmos o rumo das coisas, pois o amanhã é construido do hoje, e hoje fazemos pouco para que no futuro quando olharmos para trás, podermos dizer, eu fiz minha parte, e não foi em vão, pois aí está o resultado.
Futuro, o que é o futuro se não o hoje, onde tudo reflete nos atos e ações cotidianas.
Precisamos seguir, chegar lá, pois alguém precisa de exemplos, que cheguemos lá para nos seguirmos, também precisamos de pessoas lá na frente, pra seguirmos elas.
Desistir no primeiro erro, na primeira queda, é fraqueza humana, mas essa fraqueza não deve está presente em nós. Sejamos firmes em nossas decisões. Tenhamos metas a serem cumpridas e cumpra-as.
O que nos faz diferentes dos animais é que pensamos, e nem sempre agimos, eles não pensam e agem no primeiro impulso.
Sejamos seres de fé, pessoas que acreditam em um mundo melhor. Que está sempre pedindo aos Orixás que nos iluminem em nossas batalhas, que mostrem o melhor caminhos para vencermos, que chegaremos no mais alto de nossos sonhos. Pedimos e devemos confiar, pois o Orixá sabe o mais íntimo de nossos sentimentos, Eles sabem o que realmente necessitamos para sermos felizes.
Fé é a única coisa que nunca deve faltar em nossa vida. Uma palavrinha tão pequena, mas que é só nós queremos ela se transforma em algo tão grande que seremos incapazes de ver o seu tamanho.
Que a Luz de Oxalá possa iluminar nosso ori, trazendo paz e harmonia.
Muitas vezes levamos muito tempo para entendermos um problema ou uma situação, que nos parece cada vez mais difícil de resolver.
Nós seres humanos somos seres complicados e muito difíceis de sermos entendidos, queremos, sonhamos, somos arrogantes muitas vezes, machucamos pessoas que amamos e nem se quer tentamos reparar um pouco do mau que fizemos, por simples capricho ou mesmo pelo fato de acharmos que estamos sempre certos em tudo.
Se pararmos para analisarmos tudo que estamos fazemos, iremos notar que fazemos menos de 1% para que as coisas que desejamos, que pretendemos para termos um futuro digno e melhor, se concretizem.
As vezes sentimos o cansaço do dia a dia, das muitas batalhas que travamos e não vemos resultados, nos fazem pensar que é em vão buscamos por um mundo melhor. Mas temos que fazer nossa parte.
Reclamamos dos políticos, que o mundo está cada vez pior, e que antes tudo era simples, tudo dava certo e hoje tudo está se complicando, tudo anda no lado esquerdo, que as pessoas estão transformando o mundo no inferno e muitas outras coisas, mas esquecemos que para vermos alguma mudança somos parte integrante de um grande formigueiro onde todos devem trabalhar pelo sustento, pois o período invernoso chega pra todos e um dia iremos necessitar de um descanso, mas para isso, primeiro precisamos nos munirmos de alimentos, e eu pergunto: O que estamos fazendo para que tenhamos um mundo melhor?
Refletir sobre isso, não é fácil, pois sempre iremos dizer que fazemos nossa parte, quando na realidade, estamos parados esperando tudo dar certo, confiamos nosso futuro, em alguns casos, nas mãos de outras pessoas, que nem sempre são pessoas dignas, mesmo de sonharem para si próprio, que dirá para sonhar para nós.
As vezes chego a conclusão de que não devemos realmente nos importarmos com o futuro, mas que ele com certeza chegará, outras, sim, devemos dar uma importância muito grande para nosso futuro, para o futuro das pessoas que amamos, mesmo que ainda continuamos não fazendo muitas coisas para mudarmos o rumo das coisas, pois o amanhã é construido do hoje, e hoje fazemos pouco para que no futuro quando olharmos para trás, podermos dizer, eu fiz minha parte, e não foi em vão, pois aí está o resultado.
Futuro, o que é o futuro se não o hoje, onde tudo reflete nos atos e ações cotidianas.
Precisamos seguir, chegar lá, pois alguém precisa de exemplos, que cheguemos lá para nos seguirmos, também precisamos de pessoas lá na frente, pra seguirmos elas.
Desistir no primeiro erro, na primeira queda, é fraqueza humana, mas essa fraqueza não deve está presente em nós. Sejamos firmes em nossas decisões. Tenhamos metas a serem cumpridas e cumpra-as.
O que nos faz diferentes dos animais é que pensamos, e nem sempre agimos, eles não pensam e agem no primeiro impulso.
Sejamos seres de fé, pessoas que acreditam em um mundo melhor. Que está sempre pedindo aos Orixás que nos iluminem em nossas batalhas, que mostrem o melhor caminhos para vencermos, que chegaremos no mais alto de nossos sonhos. Pedimos e devemos confiar, pois o Orixá sabe o mais íntimo de nossos sentimentos, Eles sabem o que realmente necessitamos para sermos felizes.
Fé é a única coisa que nunca deve faltar em nossa vida. Uma palavrinha tão pequena, mas que é só nós queremos ela se transforma em algo tão grande que seremos incapazes de ver o seu tamanho.
Fé meus irmãos, devemos cultivar de dentro pra fora e jamais ao inverso.
Abraço fraterno a todos, espero ter ajudado de alguma forma, para construirmos um mundo melhor e com pessoas melhores.
Que os Orixás estejam sempre presentes em nossas vidas.
Kolofé Olorun!
Edson D' Oxossi
Oxossi_Orixá da Caça
Boa tarde irmãos de fé.
Hoje trago um pouco sobre o Orixá Oxossi. Boa leitura e lembrem-se: Conhecimento nunca é demais.
Oxóssi, é filho de Iemanjá com Orunmilá. É divinização da floresta, reinando sobre o verde sobre os animais selvagens, dos quais é considerado o dono e dos quais tem todas as virtudes. Oxossi é sagaz como o leopardo, forte como o leão, leve como um pássaro, silencioso como um tigre, observador como a coruja, sabe se esconder como um tatu, é vaidoso como o pavão, corre como os coelhos, sobe em árvores como macaco, conhece os animais profundamente e com eles partilha o conhecimento da natureza. Dizem os mitos que aprendeu a caçar com seu irmão Ogum, quando este lhe deu as pontas de flechas e, mais tarde, a espingarda. A essência de Oxossi é "atingir um objetivo". Fixar um alvo e atingi-lo. Alimentar a família. Oxossi sempre foi o responsável por alimentar a família. É considerado o orixá que dá de comer às pessoas, pois sob seus domínios estão os animais e os vegetais. Assim, invoca-se a energia de Oxóssi quando se quer encontrar algo ou atingir algum objetivo e para prover sustento (moral ou físico) durante as jornadas.
No limite, é Oxossi o patrono da natureza, enquanto Ogum é a cultura. Como sempre foi muito observador aprendeu também os mistérios e poderes das plantas com Ossain, orixá dono dos poderes de cura das folhas, que certa vez o enfeitiçou, levando-o para o fundo da floresta a fim de ter companhia. Iemanjá, sua ciumenta mãe, enfurecendo-se, mandou que Ogum fosse buscar seu irmão na floresta e o arrancasse dos feitiços de Ossain. Invoca-se Oxossi, portanto, quando se quer encontrar remédios para certos males, embora seja necessário pedir a Ossain que o remédio faça efeito. Ogum assim o fez, mas como Oxóssi relutasse em voltar ao lar, e ao voltar desfeiteasse sua mãe, esta o proibiu de viver dentro da casa, deixando-o ao relento. Como havia prometido ao irmão ser sempre seu companheiro, Ogum foi viver também do lado de fora de casa.
Oxóssi tornou-se o melhor dos caçadores e diz o mito que foi ele quem livrou Araketu, sua cidade, de um grande feitiço das perigosíssimas ajés (feiticeiras africanas) Iyami Oshorongá, que se transformam em pássaros e atacam as pessoas e cidades com doenças e miséria.
Tendo uma destas feiticeiras pousado sobre o palácio do rei de Ketu, e os demais caçadores do reino perdido todas as suas flechas tentando matá-la, Oxóssi, com apenas uma, deu cabo do perigoso pássaro, tendo sido conclamado o rei de Ketu. Pede-se a Oxóssi, portanto, que destrua feitiços ou energias maléficas.
Um dia, enquanto caçava elefantes para retirar-lhes as presas, Oxóssi encontrou e apaixonou-se por Oxum, a deusa das águas doces e do ouro que repousa em seus leitos e com ela teve um filho, Logun-Edé. Filho da floresta com as águas dos rios, Logun-Edé é considerado o orixá da fartura e da riqueza que ambos os domínios apresentam e dos quais compartilha.
• Dia da Semana: terça-feira
• Símbolo: ofá (arco e flecha)
• Cor: azul e verde (azul pela relação com o ar - no lançamento das flechas - e verde pelas matas)
• Elemento: ar e terra
• Número: 3
• Comida: milho e coco.
• Saudação: Okê Arô, Oxossi! Okê Odé!
Hoje trago um pouco sobre o Orixá Oxossi. Boa leitura e lembrem-se: Conhecimento nunca é demais.
Oxóssi, é filho de Iemanjá com Orunmilá. É divinização da floresta, reinando sobre o verde sobre os animais selvagens, dos quais é considerado o dono e dos quais tem todas as virtudes. Oxossi é sagaz como o leopardo, forte como o leão, leve como um pássaro, silencioso como um tigre, observador como a coruja, sabe se esconder como um tatu, é vaidoso como o pavão, corre como os coelhos, sobe em árvores como macaco, conhece os animais profundamente e com eles partilha o conhecimento da natureza. Dizem os mitos que aprendeu a caçar com seu irmão Ogum, quando este lhe deu as pontas de flechas e, mais tarde, a espingarda. A essência de Oxossi é "atingir um objetivo". Fixar um alvo e atingi-lo. Alimentar a família. Oxossi sempre foi o responsável por alimentar a família. É considerado o orixá que dá de comer às pessoas, pois sob seus domínios estão os animais e os vegetais. Assim, invoca-se a energia de Oxóssi quando se quer encontrar algo ou atingir algum objetivo e para prover sustento (moral ou físico) durante as jornadas.
No limite, é Oxossi o patrono da natureza, enquanto Ogum é a cultura. Como sempre foi muito observador aprendeu também os mistérios e poderes das plantas com Ossain, orixá dono dos poderes de cura das folhas, que certa vez o enfeitiçou, levando-o para o fundo da floresta a fim de ter companhia. Iemanjá, sua ciumenta mãe, enfurecendo-se, mandou que Ogum fosse buscar seu irmão na floresta e o arrancasse dos feitiços de Ossain. Invoca-se Oxossi, portanto, quando se quer encontrar remédios para certos males, embora seja necessário pedir a Ossain que o remédio faça efeito. Ogum assim o fez, mas como Oxóssi relutasse em voltar ao lar, e ao voltar desfeiteasse sua mãe, esta o proibiu de viver dentro da casa, deixando-o ao relento. Como havia prometido ao irmão ser sempre seu companheiro, Ogum foi viver também do lado de fora de casa.
Oxóssi tornou-se o melhor dos caçadores e diz o mito que foi ele quem livrou Araketu, sua cidade, de um grande feitiço das perigosíssimas ajés (feiticeiras africanas) Iyami Oshorongá, que se transformam em pássaros e atacam as pessoas e cidades com doenças e miséria.
Tendo uma destas feiticeiras pousado sobre o palácio do rei de Ketu, e os demais caçadores do reino perdido todas as suas flechas tentando matá-la, Oxóssi, com apenas uma, deu cabo do perigoso pássaro, tendo sido conclamado o rei de Ketu. Pede-se a Oxóssi, portanto, que destrua feitiços ou energias maléficas.
Um dia, enquanto caçava elefantes para retirar-lhes as presas, Oxóssi encontrou e apaixonou-se por Oxum, a deusa das águas doces e do ouro que repousa em seus leitos e com ela teve um filho, Logun-Edé. Filho da floresta com as águas dos rios, Logun-Edé é considerado o orixá da fartura e da riqueza que ambos os domínios apresentam e dos quais compartilha.
• Dia da Semana: terça-feira
• Símbolo: ofá (arco e flecha)
• Cor: azul e verde (azul pela relação com o ar - no lançamento das flechas - e verde pelas matas)
• Elemento: ar e terra
• Número: 3
• Comida: milho e coco.
• Saudação: Okê Arô, Oxossi! Okê Odé!
Quaresma - Candomblé
Bom dia a todos hoje irei falar um pouco sobre Quaresma dentro dos fundamentos do Candomblé, enfatizando também a influencia da Igreja Católica sobre as ações realizadas pela mesma.
Boa leitura e como sempre digo, busquemos conhecer cada vez mais.
Segundo as definições da Igreja Católica, a Quaresma representa os 40 dias em que Jesus passou no deserto sendo tentado pelo Diabo, também o renascimento e a volta de Jesus. Nesse período os ritos dos católicos são de jejum e preparação para a Semana Santa e a Páscoa, onde a Igreja veste seus ministros com paramentas de cor roxa, suspendendo os cânticos de Glória e Aleluia. Inicia-se na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa.
Por que a cor roxa?

Nesta época do ano, os campos se enfeitam de flores roxas e róseas das quaresmeiras. Antigamente, era costume cobrir também de roxo as imagens nas igrejas. O roxo lembra tristeza e dor. Isto porque na Quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via-Sacra contemplamos Jesus a caminho do Calvário
Para nós candomblecistas também temos nossos ritos religiosos segundos os fundamentos de cada casa de asé.
O povo yorubá criou os Orós para respeitar o período quaresmal. A Quaresma foi alocada, digamos assim, no Candomblé por conta do catolicismo ser dominante no periodo colonial, e, que os negros vindos da África eram obrigados a professar sua fé de acordo com os dogmas da Igreja, assim, o sincretismo e os dogmas foram se agregando e fazendo parte da nova religião de costumes e culturas africanas com valores e dogmas mistos do que existia na África e da Religião Católica.
Os Yorubás no periodo quaresmal paravam seus ritos e obrigações em respeito a Igreja, criando um ritual chamado de Olorogun. No Candomblé esse período é tido como o inicio, a criação do mundo (ayê), é um período em que os Orisás entram em guerra contra o mau para trazer o alimento para seus filhos.
No dia da festa de Olorogun vestiam-se os Orisás com belas roupas e cada um trazia em suas mãos a comida preferida deles. Festejavam dançando seus toques prediletos e em seguida saiam dançando o Adarrum (toque de atabaque em ritmo rápido).
Depois do ritual de Olorogun os Orisás só voltavam no Sábado de Aleluia, os atabaques eram recolhidos e ficavam em obrigações de banhos de ervas e ebós. Todo esses rituais para fortalecer os ataques das casas de asé para que no Sábado de Aleluia estivessem puros para chamar os Orisás no Ayê (Terra) para dançarem junto aos seus filhos.
No Sábado de Aleluia era feita uma grande festa em que Ogun vinha na frente com um grande balaio cheio de pães para distribuir entre os filhos e adeptos do culto aos Orisás, representando a vitória contra o mau.
Já a Semana Santa para o Candomblé representa a criação do mundo, por este mot
ivo os fieis de Candomblé vestem-se de branco durante toda a Semana Santa, ou se não, apenas na Sexta-feira Santa, porque este dia é o dia em que todos os Orisás desceram do Orun para conhecer a criação de Olorun que foi executada por Oduduwa. Na sexta feira geralmente os filhos oferendam canjicas brancas, pães e acaças para Oxalá para pedir a Paz para o mundo.
É na semana santa que todos os eguns (espiritos sem luz) ficam espalhados pelo mundo, e os adeptos do Candomblé usam seus contra eguns para se proteger dos mesmos, já que Iansã que é responsável por levar os eguns para o Orun, está em guerra junto dos outros Orisás.
Reflexão sobre o Ser Humano
Bom dia com muito asé e harmonia no lar de todos nós.
Hoje é quinta feira, dia da semana dedicado ao Orisá Oxossi.
Acordei inspirado pedindo proteção e agradecendo por cada momento de minha vida, por colocar pessoas especial na minha vida. Sempre peço forças a Olorun, luz, harmonia e entendimento para que eu possa seguir sempre em frente ajudando a todos aqueles que me procuram, em busca de auxilio seja de que maneira esteja necessitando.
Aproveitando o espaço para agradecer a Olorun primeiramente e depois a meu Pai Odé que nunca deixou faltar o pão em minha mesa, embora muitas vezes a situação estivesse difícil, mas superei com ajuda de pessoas maravilhosas que sempre estiveram ao meu lado, minha esposa Meirelande Nascimento, peça fundamental que contribuiu muito para eu ocupar o lugar que ocupo hoje, tanto dentro do asé, como na sociedade.
Também outras muitas pessoas que não irei citar. Agradeço também aos filhos e adeptos do Ilê Axé Omi Odé Oyá, que fazem nossa casa crescer e se manter com toda força para vencer todas as batalhas.
Muitas vezes pedimos tanto para os Orisás, para as entidades que
ser é de conhecimento de Olorun e dos Orisás.
Pedimos com frequencia e não somos atendidos, parece que fomos esquecidos pelos Orisás e pelas forças maiores que regem os mundos.
Somos egoístas, queremos cada vez mais e mais, sem importar-se se aquilo que almejamos vai prejudicar alguém, e, grande parte daquilo que ansiamos vai prejudicar de uma forma ou de outra nosso próximo.
Vivemos buscando nos melhorar a cada dia, somos seres humanos e erramos muito, somos parte do desejo e das necessidades. Cabe a cada um buscar evoluir, rumando coisas boas e melhoramentos para nós e para as pessoas a quem temos afeição.
Se alguém nos prejudicar de alguma forma é direito nosso tentar entender o porque daquela situação. Não buscamos entender as pessoas, por puro egoísmo, esquecemos que temos problemas e que as pessoas também tem seus problemas e os sentimentos muitas vezes e quase sempre estão atrelados e ligados a tudo que está ao nosso redor, influenciando-nos para o bem ou para o mau, temos livre arbítrio, somos nós que escolhemos os caminhos que queremos trilhar.

Olorun deixou todas as formas possíveis de vida para nos espelharmos e ignoramos muitas vezes o
simples gesto de uma abelha picar quando se sente ameaçada, uma borboleta voar quando sente um predador se aproximando, o ato rápido e veloz da zebra ao sentir um leão faminto por perto, a simplicidade e delicadeza de um beija flor sair embelezando as manhãs nos mais belos campos e jardins de nossas vidas, a agilidade de uma pequenina formiga cortar e levar os pedacinhos de folhas

Pense e reflita sobre as grandes obras de Nosso Criador. A natureza tem muito a nos oferecer, saibamos explorar cada pedacinho desse imenso e infinito mundo que Ele nos deu de presente. Saibamos usar de forma consciente, preservando e cuidado de tudo, pois é nosso, mas também é passageiro.
Edson de Oxossi.
Exu Tranca Ruas de Embaré
Bom dia irmãos de fé, filhos, adeptos e leitores deste blog. Hoje irei falar de um assunto polêmico: Exu. Em especial o Exu Tranca Ruas de Embaré, que é o Exu que faz a guarda de minha casa e de todos os meus caminhos. O que postarei aqui é fruto de uma pesquisa feita por mim e da experiência que tenho com esta entidade de grande Luz e Asé.
O nome Tranca Ruas é referente a uma falange de espíritos de grande luz e evolução espiritual. Esta falange se divide em outras 7 sub falanges, todas comandadas pelo Sr. Tranca Ruas, que leva este nome por está ligado a linha vibratória das ruas, responsável por abrir e fechar caminhos. Está sempre afirmado nas entradas de casas de asé, pois seu domínio maior é nestes locais por conta de comandar a entrada e a saída de pessoas e espíritos, tudo passa por Ele, nada passa despercebido aos olhos de Exu, por isso seus assentamentos ficam do lado de fora dos terreiros.
Exu é o Orixá da comunicação, é Ele que é encarregado de levar todas as mensagens entre o Ayê e o Orun (mundo material e espiritual), é quem recebe a primeira oferenda antes de tudo. É o Orisá mais parecido com o Homem.
Exu não é a mesma coisa que Diabo. Na colonização da Africa, Exu foi tido pelos colonizadores cristãos, como Diabo por ser brincalhão, irreverente, astuto e simbolizar a parte sensual do ser humano. Na religião dos Yorubás não existe um Orisá ou entidade que represente tal criação, que é puramente obra das religiões cristãs.
Na religião do Candomblé não há nada que ocupe a posição em oposição ao bem, mesmo que tem sua porção positiva e negativa.
Exu é o Orixá mais comunicativo de todos. É responsável por toda comunicação. Exu é a própria comunicação.
Exu faz o certo virar errado e o errado virar o certo.
Bom vamos ao Exu Tranca Ruas de Embaré.
É uma entidade de grande poder vibracional e elevação moral. Filhos dos Orisás Oxossi e Oxum.
Teve muitas encarnações. Foi advogado, médico, escritor e destadou-se bastante no meio politico.
As cores prediletas de Tranca Ruas de Embaré são vermelho, preto e roxo, seu símbolo é um tridente com uma cobra enrolada no mesmo para representar sua agilidade, esperteza, astucia e inteligencia.
Come galo, cabrito e adora receber oferendas contendo farofa de dendê com bifes acebolados mau passados no dendê, charutos e whisky.
Trabalha no combate a magias negras, faz curas espirituais, os famosos milagres. Age também no campo amoroso dos seres humanos, parte da qual dar uma atenção especial, por se tratar do amor, e tudo que envolve o amor é a sensualidade, é magia e, é nisso que o Sr. Tranca Ruas sempre fala:
"Não há caminho certo ou errado, o que existe é a mente fraca do ser humano. Busque e acharás!"
Muitas vezes ouvi Ele dizendo essa frase.
Bom ai está um pouco dessa entidade tão procurada nos terreiros de Umbanda e Candomblé e outros segmentos.
Asé.
Que Olorun proteja a todos nós.
O nome Tranca Ruas é referente a uma falange de espíritos de grande luz e evolução espiritual. Esta falange se divide em outras 7 sub falanges, todas comandadas pelo Sr. Tranca Ruas, que leva este nome por está ligado a linha vibratória das ruas, responsável por abrir e fechar caminhos. Está sempre afirmado nas entradas de casas de asé, pois seu domínio maior é nestes locais por conta de comandar a entrada e a saída de pessoas e espíritos, tudo passa por Ele, nada passa despercebido aos olhos de Exu, por isso seus assentamentos ficam do lado de fora dos terreiros.
Exu é o Orixá da comunicação, é Ele que é encarregado de levar todas as mensagens entre o Ayê e o Orun (mundo material e espiritual), é quem recebe a primeira oferenda antes de tudo. É o Orisá mais parecido com o Homem.
Exu não é a mesma coisa que Diabo. Na colonização da Africa, Exu foi tido pelos colonizadores cristãos, como Diabo por ser brincalhão, irreverente, astuto e simbolizar a parte sensual do ser humano. Na religião dos Yorubás não existe um Orisá ou entidade que represente tal criação, que é puramente obra das religiões cristãs.
Na religião do Candomblé não há nada que ocupe a posição em oposição ao bem, mesmo que tem sua porção positiva e negativa.
Exu é o Orixá mais comunicativo de todos. É responsável por toda comunicação. Exu é a própria comunicação.
Exu faz o certo virar errado e o errado virar o certo.
Bom vamos ao Exu Tranca Ruas de Embaré.
É uma entidade de grande poder vibracional e elevação moral. Filhos dos Orisás Oxossi e Oxum.
Teve muitas encarnações. Foi advogado, médico, escritor e destadou-se bastante no meio politico.
As cores prediletas de Tranca Ruas de Embaré são vermelho, preto e roxo, seu símbolo é um tridente com uma cobra enrolada no mesmo para representar sua agilidade, esperteza, astucia e inteligencia.
Come galo, cabrito e adora receber oferendas contendo farofa de dendê com bifes acebolados mau passados no dendê, charutos e whisky.
Trabalha no combate a magias negras, faz curas espirituais, os famosos milagres. Age também no campo amoroso dos seres humanos, parte da qual dar uma atenção especial, por se tratar do amor, e tudo que envolve o amor é a sensualidade, é magia e, é nisso que o Sr. Tranca Ruas sempre fala:
"Não há caminho certo ou errado, o que existe é a mente fraca do ser humano. Busque e acharás!"
Muitas vezes ouvi Ele dizendo essa frase.
Bom ai está um pouco dessa entidade tão procurada nos terreiros de Umbanda e Candomblé e outros segmentos.
Asé.
Que Olorun proteja a todos nós.
Candomblé? Como entender?
Bom dia! Um grande abraço fraterno a todos os leitores, amigos, filhos e adeptos.
Que nosso Pai Oxalá possa trazer sempre a humildade e a paz em nossos corações.
Ifá ilumine nosso ory, equilibrando nossa mente.
Hoje venho trazer um belíssimo texto de autoria do Babalorisá Diego de Odé (todos os direitos reservados), que fala como explicar aos leigos que nossa religião é muito mais do que pensam ou dizem por ai.
"Candomblé é religião, força viva através das folhas, irradiação dos Orisás!
Orisá é força viva do poder Divino que habita no mais íntimo do ser humano."
Edson de Oxossi
"Com explicar o que é Candomblé para a família e amigos que não conhecem a religião?
O Candomblé ainda é uma religião que causa estranheza na maior parte das pessoas, isso devido a nossa criação católica, o que a mídia expõe e os tais “ex pai de encosto” que para conseguir fama nas igrejas, inventam histórias sem pé nem cabeça, então decidi escrever sobre isso e ajudar você que está entrando para nossa religião e não tem argumentos para defender sua fé.
- O que é candomblé?
É uma religião de origem africana que cultua a ancestralidade e os elementos da natureza.
- Mas essa religião tem um Deus?
Sim, chamamos de Olorun, o criador e ele nos colocou aos cuidados dos Orixás, que são nossos intermediadores.
- Mas se existe um Deus, porque não pedir diretamente a ele?
Os Orixás são divindades da natureza, ou seja, são mais próximos de nós e através de sua mitologia, nos educam e nos ensinam a conhecer nossas potencialidades e defeitos. Acreditamos que eles são aspectos do criador.
- E essa história que mata animais?
Se observamos a grande maioria das religiões, vamos encontrar o sacrifico de animais, que tem como objetivo dividir com o Deus o resultado de nosso trabalho. Através da carne comungamos com uma força maior, contudo respeitamos a natureza e só é retirado o que vai ser consumido, tudo é feito mediante a um longo ritual, onde pedimos agò (licença) para retirar aquela vida, que é muito importante, pois é um ser vivo.
- Porque vocês vestem essas roupas engraçadas, se é uma religião africana, porque não usar aquelas roupas tribais?
Nosso culto é de origem africana, porém no Brasil ganhou uma identidade própria, resultado de anos de escravidão e catequização forçada. As saias longas são mantidas dos tempos coloniais, o pano que envolve o seio e o ventre das mulheres, é uma marca das negras da Costa africana, por isso chama-se Pano da Costa e o pano que cobre a cabeça, é usado por acreditamos que a força do Orixá está no Ory, a cabeça, ou seja, uma forma de proteção e destaque.
- E porque essa história de raspar a cabeça?
Na origem, a retira total do cabelo era uma questão de higiene, mas hoje esse ato ganhou mais um contexto, de renascimento, de abdicação da vaidade pela fé, onde buscamos nos religar a nosso Orixá e consequentemente a Deus.
- Mas vocês idolatram o diabo também?
O Diabo é uma figura da mitologia cristã, nós não temos essa força inimiga dentro do nosso culto.
Mas e Exú?
Exú é uma divindade mensageira, ligada a sexualidade e a semelhança da natureza, ele é luz e escuridão, como tudo que existe, inclusive nós, seres humanos. O que aprendemos dentro do candomblé é equilibramos essas forças, pois o que é bom para um não é bom para o outro.
- Se o Orixá é um Deus, porque quando vocês os recebem, se abaixam para os humanos?
O Orixá é uma inteligência superior e como pais, eles dão exemplo, ou seja, quando estão manifestados, demonstram gratidão, humildade e amor aos seus filhos e aos membros da comunidade. Quando ele se abaixa é em sinal de estar colocando seu filho aos cuidados daquele determinado sacerdote, que defende e se dedica a cuidar do seu filho.
- As danças são ensinadas ou eles já vem com elas?
Nossa religião, ficou muito tempo sendo passada apenas oralmente e para guardamos nossa língua e nossa história, usávamos a dança para passar o conhecimento para futuras gerações, por isso parece tão coreografada, é mais uma herança de um povo que foi escravizado e lutou para manter a cultura e religião de seus ancestrais."
Origem do Candomblé
Boa tarde! Hoje vou escrever um pouco sobre as origens da Religião de Candomblé.
Boa leitura e que Pai Oxalá ilumine nossas mentes.
O Candomblé é sim uma religião criada através da miscigenação de culturas e crenças.
A origem do culto ao Orixá está na África.
Com o vinda dos negros para o Brasil, no período colonial, trouxeram consigo seus costumes e crenças, não esqueceram de nada, simplesmente traziam enraizado em seus corpos, mente e espírito o desejo e a fé do culto ao Orixá, já que não tiveram a permissão dos brancos que chegavam e dilaceram famílias e dizimavam comunidades inteiras, guardaram na lembrança a força e o axé bem vivo dentro de si.
O marco inicial do Candomblé foi com certeza na Bahia e em Pernambuco, onde os grandes coronéis instalaram suas fazendas com uma grande massa de negros para servi-los.
A cultura negra resistiu por muito tempo, porque os brancos olhavam para as danças e batuques e achavam ser apenas uma diversão para os negros, assim criou-se essa resistência, unindo forcas a cada dia, e até hoje o Candomblé ainda é tido com resistência da cultura negra ou afro descendente.
A população de negros no Brasil foi crescendo e se espalhando por todo o território. Quase toda a população escrava era de Angola. Quando os nagôs chegaram ao Brasil, já se iam um século e em que os negros estavam sendo impostos e que os senhores de terras tentavam a todo custo acabar com as tribos africanas, costumes, crenças e sua língua nacional.
Para os negros adeptos do culto aos Orixás foi muito difícil instalar seus costumes religiosos na Bahia, pois a igreja católica resistia em tudo com relação ao negro, inclusive proibia o uso de seus nomes e batizava-os com nomes derivados da igreja, de santos católicos. Mesmo com toda essa resistência, cada vez mais desembarcavam na Bahia negros adeptos do culto aos Orixás.
Por volta do ano de 1830 três negras conseguiram fundar, na Bahia, um templo religioso de origem afro, para cultuar seus Orixás, ficando conhecido como Ilê Yá Nassó, casa de Mãe Nassó (Nassó seria um título de rainha de uma cidade da Costa da África).
Yá Nassó seria a primeira a resistir aos costumes impostos pelo catolicismo.
Do Ilê Yá Nassó se originaram mais duas outras casas que sobrevivem e dão origem ao Candomblé até hoje, o Engenho Velho ou Casa Branca e o Gantóis, que teve como dirigente a ilustre Mãe Menininha do Gantóis, que faleceu em 1986.
O Candomblé se difundiu e diversificou muito, enquanto isso os nagôs iam se afirmando e espalhando por toda a Bahia e mais tarde pelo resto do território brasileiro. Primeiro entre os escravos e depois entre os povos.
Hoje o Candomblé se divide em quatro vertentes ou nações: Kêto (povo nagô), Jêje (povo nagô, obedeciam a outra cultura), Angola-Congo (povo bantu, junção de religiões já existentes, abrasileirado) e o Candomblé de Caboclo que é uma mistura dos cultos umbandistas, cultua os caboclos.
O Candomblé tem como seu principal fundamento o culto aos Orixás, que são Forças vivas através de pontos da natureza: Terra, Fogo, Água e Ar.
A manifestação das forças vindas da natureza se dá através da incorporação dessa mesma força. Cada Orixá tem seus respectivos fundamentos e formas de culto e manifestação, tem suas cores própria e segredos que são revelados aos seus filhos de axé, que são escolhidos pelo Orixá para se transformar em um canal de comunicação através da incorporação do Orixá entre o Orum (Céu) e o Ayê (Terra).
O Candomblé é uma religião como qualquer outra, mas tem suas particularidades, seus rituais, suas formas, a leitura de búzios (primeiro contato com o Orixá), a preparação do alimento para os Orixás ou entidades, até mesmo, a demorada e cheia de segredos iniciação de um filho de Orixá, é isso e muito mais que fazem do Candomblé uma religião cheia de culturas, formas e ritos e tão admirada por muitos. É através de todos esses ritos que o Candomblé religa o ser humano as forças Divinas, que harmoniza e equilibra o mais íntimo do ser humano.
Aqui deixo aos leitores nomes de de filmes e documentários ligados ao Candomblé, encontrados na internet:
O Amuleto de Ogum
Besouro
Bahia de todos os Santos
Quilombo
Cidade das Mulheres
Kolofé Olorum a todos!
Boa leitura e que Pai Oxalá ilumine nossas mentes.
O Candomblé é sim uma religião criada através da miscigenação de culturas e crenças.
A origem do culto ao Orixá está na África.
Com o vinda dos negros para o Brasil, no período colonial, trouxeram consigo seus costumes e crenças, não esqueceram de nada, simplesmente traziam enraizado em seus corpos, mente e espírito o desejo e a fé do culto ao Orixá, já que não tiveram a permissão dos brancos que chegavam e dilaceram famílias e dizimavam comunidades inteiras, guardaram na lembrança a força e o axé bem vivo dentro de si.
O marco inicial do Candomblé foi com certeza na Bahia e em Pernambuco, onde os grandes coronéis instalaram suas fazendas com uma grande massa de negros para servi-los.
A cultura negra resistiu por muito tempo, porque os brancos olhavam para as danças e batuques e achavam ser apenas uma diversão para os negros, assim criou-se essa resistência, unindo forcas a cada dia, e até hoje o Candomblé ainda é tido com resistência da cultura negra ou afro descendente.
A população de negros no Brasil foi crescendo e se espalhando por todo o território. Quase toda a população escrava era de Angola. Quando os nagôs chegaram ao Brasil, já se iam um século e em que os negros estavam sendo impostos e que os senhores de terras tentavam a todo custo acabar com as tribos africanas, costumes, crenças e sua língua nacional.
Para os negros adeptos do culto aos Orixás foi muito difícil instalar seus costumes religiosos na Bahia, pois a igreja católica resistia em tudo com relação ao negro, inclusive proibia o uso de seus nomes e batizava-os com nomes derivados da igreja, de santos católicos. Mesmo com toda essa resistência, cada vez mais desembarcavam na Bahia negros adeptos do culto aos Orixás.
Por volta do ano de 1830 três negras conseguiram fundar, na Bahia, um templo religioso de origem afro, para cultuar seus Orixás, ficando conhecido como Ilê Yá Nassó, casa de Mãe Nassó (Nassó seria um título de rainha de uma cidade da Costa da África).
Yá Nassó seria a primeira a resistir aos costumes impostos pelo catolicismo.
Do Ilê Yá Nassó se originaram mais duas outras casas que sobrevivem e dão origem ao Candomblé até hoje, o Engenho Velho ou Casa Branca e o Gantóis, que teve como dirigente a ilustre Mãe Menininha do Gantóis, que faleceu em 1986.
O Candomblé se difundiu e diversificou muito, enquanto isso os nagôs iam se afirmando e espalhando por toda a Bahia e mais tarde pelo resto do território brasileiro. Primeiro entre os escravos e depois entre os povos.
Hoje o Candomblé se divide em quatro vertentes ou nações: Kêto (povo nagô), Jêje (povo nagô, obedeciam a outra cultura), Angola-Congo (povo bantu, junção de religiões já existentes, abrasileirado) e o Candomblé de Caboclo que é uma mistura dos cultos umbandistas, cultua os caboclos.
O Candomblé tem como seu principal fundamento o culto aos Orixás, que são Forças vivas através de pontos da natureza: Terra, Fogo, Água e Ar.
A manifestação das forças vindas da natureza se dá através da incorporação dessa mesma força. Cada Orixá tem seus respectivos fundamentos e formas de culto e manifestação, tem suas cores própria e segredos que são revelados aos seus filhos de axé, que são escolhidos pelo Orixá para se transformar em um canal de comunicação através da incorporação do Orixá entre o Orum (Céu) e o Ayê (Terra).
O Candomblé é uma religião como qualquer outra, mas tem suas particularidades, seus rituais, suas formas, a leitura de búzios (primeiro contato com o Orixá), a preparação do alimento para os Orixás ou entidades, até mesmo, a demorada e cheia de segredos iniciação de um filho de Orixá, é isso e muito mais que fazem do Candomblé uma religião cheia de culturas, formas e ritos e tão admirada por muitos. É através de todos esses ritos que o Candomblé religa o ser humano as forças Divinas, que harmoniza e equilibra o mais íntimo do ser humano.
Aqui deixo aos leitores nomes de de filmes e documentários ligados ao Candomblé, encontrados na internet:
O Amuleto de Ogum
Besouro
Bahia de todos os Santos
Quilombo
Cidade das Mulheres
Kolofé Olorum a todos!
Yemanjá, Senhora das Águas.
Bom dia.
Que nossa Grande Mãe Yemanjá abençoe a todos.
Vou falar um pouco sobre esse grande Orisá, Yemanjá, senhora dos mares, deusa das águas.
Yemonjá - significa mãe cujos filhos são peixes.
Yemanjá é a grande mãe dos Orisás, cultuada e louvada por negros e brancos. Na África Yemanjá é tida com Deusa das águas doces, rios e até mesmo cachoeiras. No Brasil Ela é Senhora dos oceanos, das águas salgadas.
Yemanjá é muito cultuada dentro dos Candomblés, Umbanda, Culto a Ifá e outros.
Cada região no Brasil tem datas diferentes para louvar esse grande Orisá. No Rio de Janeiro é cultuada nas praias junto as festividades de passagem de ano, 31 de Dezembro, em São Paulo, na Bahia, berço do Candomblé é cultuada em 2 de Fevereiro, por conta do sincretismo religioso com Nossa Senhora dos Navegantes, no Ceará dia 15 de Agosto, sincretizada com Nossa Senhora de Assunção. Recebe muitas flores e presentes dos filhos, adeptos e até seguidores de outras religiões participam das procissões e caminhadas para Yemanjá, levando pedidos e oferendas para Senhora de todas as cabeças, como também é conhecida.
Uma das muitas lendas de Yemanjá:
Yemanjá era filha do Deus do Mar, Olokun. Tornou-se esposa de Olofin-Oduduá, na cidade de Ifé, África, com quem teve dez filhos. Cansada de morar em Ifé, fugiu em direção do sol, como dizem os Yorubás, ao oeste. Ao chegar na cidade de Abeokutá, conheceu o Rei Okerê, se apaixonaram a primeira vista. O rei encantou-se logo com a beleza de Yemanjá, propondo-lhe casamento. Casaram-se de imediato.
Certo dia o Rei embriagado, começou a falar sobre os enormes seios da esposa, Yemanjá ofendida novamente fugiu. Como o Rei a amava, pediu para que seus guerreiros fossem atrás dela e a trouxessem.
Quando menina Yemanjá recebeu um presente de seu pai, que lhe disse que só abrisse a garrafa quando tivesse em grande perigo.
Yemanjá apressada tropeçou e derrubou a garrafa que quebrou-se e logo o encanto se transformou em um grande rio de águas tumultuadas que balançavam para um lado e para o outro sempre acompanhando os ventos, levaram Yemanjá para o oceano. O rei muito astuto transformou-se em uma grande colina para barrar a água do rio. Mas Yemanjá pediu ajuda de um de seus filhos, Xangô, que lançou um raio, partindo a colina ao meio, assim o rio passou entre as duas partes da colina. Yemanjá foi para o mar e nunca mais voltou para terra.
Na Nigéria ainda existe uma colina partida ao meio chamada de Okerê, que corre ao meio das duas o rio Ogun, que vai em direção do mar.
Yemanjá também é conhecida como Iamassê, Ogunté, Assabá, Sobá, Marabô, Janaina, Inaiê e outros nomes, isso depende de nação e cultura que cultua.
Que nossa Grande Mãe Yemanjá abençoe a todos.
Vou falar um pouco sobre esse grande Orisá, Yemanjá, senhora dos mares, deusa das águas.
Yemonjá - significa mãe cujos filhos são peixes.
Yemanjá é a grande mãe dos Orisás, cultuada e louvada por negros e brancos. Na África Yemanjá é tida com Deusa das águas doces, rios e até mesmo cachoeiras. No Brasil Ela é Senhora dos oceanos, das águas salgadas.
Yemanjá é muito cultuada dentro dos Candomblés, Umbanda, Culto a Ifá e outros.
Cada região no Brasil tem datas diferentes para louvar esse grande Orisá. No Rio de Janeiro é cultuada nas praias junto as festividades de passagem de ano, 31 de Dezembro, em São Paulo, na Bahia, berço do Candomblé é cultuada em 2 de Fevereiro, por conta do sincretismo religioso com Nossa Senhora dos Navegantes, no Ceará dia 15 de Agosto, sincretizada com Nossa Senhora de Assunção. Recebe muitas flores e presentes dos filhos, adeptos e até seguidores de outras religiões participam das procissões e caminhadas para Yemanjá, levando pedidos e oferendas para Senhora de todas as cabeças, como também é conhecida.
Uma das muitas lendas de Yemanjá:
Yemanjá era filha do Deus do Mar, Olokun. Tornou-se esposa de Olofin-Oduduá, na cidade de Ifé, África, com quem teve dez filhos. Cansada de morar em Ifé, fugiu em direção do sol, como dizem os Yorubás, ao oeste. Ao chegar na cidade de Abeokutá, conheceu o Rei Okerê, se apaixonaram a primeira vista. O rei encantou-se logo com a beleza de Yemanjá, propondo-lhe casamento. Casaram-se de imediato.
Certo dia o Rei embriagado, começou a falar sobre os enormes seios da esposa, Yemanjá ofendida novamente fugiu. Como o Rei a amava, pediu para que seus guerreiros fossem atrás dela e a trouxessem.
Quando menina Yemanjá recebeu um presente de seu pai, que lhe disse que só abrisse a garrafa quando tivesse em grande perigo.
Yemanjá apressada tropeçou e derrubou a garrafa que quebrou-se e logo o encanto se transformou em um grande rio de águas tumultuadas que balançavam para um lado e para o outro sempre acompanhando os ventos, levaram Yemanjá para o oceano. O rei muito astuto transformou-se em uma grande colina para barrar a água do rio. Mas Yemanjá pediu ajuda de um de seus filhos, Xangô, que lançou um raio, partindo a colina ao meio, assim o rio passou entre as duas partes da colina. Yemanjá foi para o mar e nunca mais voltou para terra.
Na Nigéria ainda existe uma colina partida ao meio chamada de Okerê, que corre ao meio das duas o rio Ogun, que vai em direção do mar.
Yemanjá também é conhecida como Iamassê, Ogunté, Assabá, Sobá, Marabô, Janaina, Inaiê e outros nomes, isso depende de nação e cultura que cultua.
Orixá Oxossi
Bom dia povo do santo.
Caros irmãos hoje vou falar um pouco do Orixá da caça, senhor Oxossi.
Oxossi tem muitas qualidades, cada uma cheia de fundamentos diferentes.
São qualidades de Oxossi:
- Oxossi Dana Dana ligado a Exu, Ossãe, Oxumarê e Oyá;
- Akueran tem fundamentos com Oxumarê e Ossãe;
- Arolé é invocado no Padê, ligado a Ogun e Oxum, jovem caçador;
- Gongobila é muito jovem, tem ligação com Oxalá e Oxum
- Inlé ou Erinlé filho de Oxaguian e Yemanjá, usa branco em homenagem ao Pai;
- Karé é ligado as águas, come com Oxum e Oxalá;
- Mutalambo tem fundamentos com Exu.
Vou falar um pouco mais de Odé Arolé que é um dos mais belos tipos de Oxossi, é um verdadeiro rei de Kêto, propicia a abundância e a fartura.
Seus filhos são antipáticos, vivem olhando-se nos espelhos, nas águas admirando sua beleza. Gostam de namorar, são românticos e adoram manter-se sempre jovens, são calculistas, mas esquecem tudo com muita facilidade. Gostam de ajudar, mas ao sentirem-se ameaçados partem pra cima, como um verdadeiro e ágil caçador. Ligado a Ogun e a Oxum, veste-se de Azul claro, ou verde bem clarinho em tom azulado. Aprecia muito a carne de veado.
O dia da semana é quinta feira, sua cor é azul turquesa. É sincretizado com São Sebastião, tendo como data de suas festividades em 20 de Janeiro.
Comidas: Ewa (feijão fradinho torrado), Axoxô (milho cozido com rodelas de coco por cima).
Símbolos: Ofá (arco), damatá (flecha).
Seu Odu é Obará e Odi.
Suas folhas são: Aroeira, Pau d'água, erva pombinho.
Oxossi é um Orixá e tem sua essência nas folhas, nas matas virgens, nas florestas, as qualidades são apenas para diferenciar uma ou outra personalidade e forma de energia em que se apresenta.
Na minha opinião devemos buscar sentir e entregar-se a energia do Orixá e não ficar se amarrando a uma ou outra qualidade. Devemos buscar conhecimentos do Orixá e não da qualidade, aprender sobre a energia manipulada pelo Orixá, entrar em sintonia com essa energia e cultuá-la com toda força, fé, respeito e responsabilidade.
O culto a Oxossi na África está quase se extinguindo, mas é muito difundido no Brasil e em outras regiões da América onde a cultura iorubá prevaleceu. Isso por conta de que a Cidade de Kêto, onde Oxossi era Rei, foi quase completamente dizimada por causa da grande massa de negros que foram trazido para o Brasil e Antilhas por volta do século XVIII, onde quase todos eram consagrados a Oxossi. Isso gerou um nascimento não de uma nova cidade, mas de uma nação religiosa, Candomblé de Kêto.

Uma lenda conta que certo dia Olodumaré chamou Orunmilá e incumbiu-o de lhe trazer uma codorna, sendo que este pássaro era raro e muito difícil de se caçar. Orunmilá entrou mata a dentro a procura da ave. Passou por muitos lugares e muitas vezes foi motivo de deboches por ser a codorna uma ave muito complicada de ser encontrada. Cansado e já desistindo de atender o pedido de Olodumaré pegou o caminho de volta. Estava decepcionado consigo mesmo.
Entrando em um atalho, ouviu cânticos, rumou então na direção do som, grande foi sua surpresa quando viu os tambores em homenagem a Xangô, Oxum, Yemanjá e Obatalá, e no meio da roda estavam Oxum bailando junto do grande caçador Oxossi.
Orunmilá apresentou-se e falou ao povo da vontade de se ter com aquele caçador. Nesse instante todos se curvaram em honra a Orunmilá.
Oxossi dirigiu-se ao velho adivinho e disse que Olodumaré tinha encarregado de lhe levar uma codorna. Oxossi riu e disse que o desejo de Olodumaré iria se cumprir. Assim sendo agora ficaria por conta de Oxossi levar a codorna junto de Orunmilá para Olodumaré.
No dia seguinte, como combinado Orunmilá foi a casa de Oxossi, encontrando-o desanimado e muito desapontado que disse que tinha roubado a caça. Oxossi desapontado com tal feito perguntou sua mãe sobre a caça, a mesma não deu crédito ao que Oxossi falou. Orunmilá exigiu que Oxossi trouxesse outra codorna, e assim Oxossi o fez, desta trazendo-a no seu bornal, para que não fugisse.
Foram então ao encontro de Olodumaré no Orun. Entregaram a codorna ao Senhor do mundo. Agradecido pela ave que Oxossi o levou, Olodumaré nomeou-o o Rei dos caçadores. Mas Oxossi insatisfeito por não saber o que acontecera com a primeira codorna disparou uma flecha e disse que ela atingisse o coração de quem tivesse pego a ave.
Oxossi voltou para casa e para sua surpresa encontrou sua mãe morta com a flecha cravado no peito, desesperado pôr-se de joelhos gritando pelo seu ato. Neste momento negou o título que Olodumaré tinha dado.
Reflexão
Boa tarde, irmãos de fé! Que Oxalá e Xangô possa nos abençoar sempre.
Falar sobre religião já é um assunto polêmico, ainda mais quando se trata de uma religião de cunho afro.
A Umbanda Sagrada é uma religião brasileira que nasceu da mistura da cultura européia, indígena e afro, com traços também do espiritismo codificado por Allan Kardec.
O Candomblé é outra religião completamente diferente da Umbanda, cada uma tem suas particularidades, dogmas e fundamentos.
Por muito tempo o culto aos Orixás ficou mascarado através do sincretismo religioso, onde os negros não podiam cultuar seus Ancestrais da forma que eles aprenderam no berço da Mãe Africa. Dai nasceu a necessidade de montar um altar com imagens católicas, predominantes até hoje em algumas casas de axé. Nada mais era, para representar os Orixás, as imagens de gesso usadas pelos negros vindos do outro lado do oceano.
Hoje, mesmo com as leis que amparam todas as religiões e um estado laico, ainda vemos estampado nos olhos de algumas pessoas o preconceito, a não aceitação desses cultos tão belos e ricos em culturas e tradições milenares que é o Candomblé. A lei diz uma coisa, mas parece que algumas pessoas, não tem nem amor próprio, fazem questão de difamar e denegrir a imagem das religiões afro brasileiras.
Vivemos em um país cheio de cores e culturas diferentes, a prova disto é o pluralismo existente nos dialetos, nas roupas, músicas e ritmos, gostos, religiões existentes no Brasil. Cada Estado manisfesta-se de uma forma diferente em todos os sentidos e mesmo assim ainda existe uma gama de pessoas preconceituosas, pessoas que não aceitam nem a si mesmo e buscam mudar, transforma-se pela não aceitação daquilo que foi dado pelo Ser Supremo e Criador de todo o Universo. O primeiro passo que deve ser mudado no ser humano é ele saber aceitar e conviver com as diferenças, pois elas sempre existiram.
Devemos buscar dar e fazer o melhor para o mundo e não visar apenas o que é bom para mim, e sim para o coletivo, para as pessoas com quem eu tenho contato, seja diretamente ou indiretamente, buscar melhorar-se primeiro, pois o melhoramento vem de dentro de cada um, e não é apontando que vamos melhorar, é nos vigiando, pois nossas ações são importantes para o convívio em qualquer meio, por isso devemos está sempre nos policiando, para que juntos possamos construir um mundo melhor.
Edson de Oxossi.
Abraço fraternal a todos.
Kolofé Olorum!
Falar sobre religião já é um assunto polêmico, ainda mais quando se trata de uma religião de cunho afro.
A Umbanda Sagrada é uma religião brasileira que nasceu da mistura da cultura européia, indígena e afro, com traços também do espiritismo codificado por Allan Kardec.
O Candomblé é outra religião completamente diferente da Umbanda, cada uma tem suas particularidades, dogmas e fundamentos.
Por muito tempo o culto aos Orixás ficou mascarado através do sincretismo religioso, onde os negros não podiam cultuar seus Ancestrais da forma que eles aprenderam no berço da Mãe Africa. Dai nasceu a necessidade de montar um altar com imagens católicas, predominantes até hoje em algumas casas de axé. Nada mais era, para representar os Orixás, as imagens de gesso usadas pelos negros vindos do outro lado do oceano.
Hoje, mesmo com as leis que amparam todas as religiões e um estado laico, ainda vemos estampado nos olhos de algumas pessoas o preconceito, a não aceitação desses cultos tão belos e ricos em culturas e tradições milenares que é o Candomblé. A lei diz uma coisa, mas parece que algumas pessoas, não tem nem amor próprio, fazem questão de difamar e denegrir a imagem das religiões afro brasileiras.
Vivemos em um país cheio de cores e culturas diferentes, a prova disto é o pluralismo existente nos dialetos, nas roupas, músicas e ritmos, gostos, religiões existentes no Brasil. Cada Estado manisfesta-se de uma forma diferente em todos os sentidos e mesmo assim ainda existe uma gama de pessoas preconceituosas, pessoas que não aceitam nem a si mesmo e buscam mudar, transforma-se pela não aceitação daquilo que foi dado pelo Ser Supremo e Criador de todo o Universo. O primeiro passo que deve ser mudado no ser humano é ele saber aceitar e conviver com as diferenças, pois elas sempre existiram.
Devemos buscar dar e fazer o melhor para o mundo e não visar apenas o que é bom para mim, e sim para o coletivo, para as pessoas com quem eu tenho contato, seja diretamente ou indiretamente, buscar melhorar-se primeiro, pois o melhoramento vem de dentro de cada um, e não é apontando que vamos melhorar, é nos vigiando, pois nossas ações são importantes para o convívio em qualquer meio, por isso devemos está sempre nos policiando, para que juntos possamos construir um mundo melhor.
Edson de Oxossi.
Abraço fraternal a todos.
Kolofé Olorum!
Janeiro, mês da prosperidade
Boa tarde a todos.
Que Pai Olorum possa iluminar nossas mentes, trazendo muita paz e harmonia. Oxalá traga sempre suas boas energias emanadas do Deus de Obatalá para nosso ori.
O Rei da Justiça Xangô e Iansã Deusa dos Ventos e Tempestades que iram reger todo o ano de 2014 possam agir de forma positiva na vida de cada um.
Janeiro é o mês em que o Rei da caça e Senhor das matas, Oxossi, vibra e traz a prosperidade para nossos lares. É Oxossi que provê o sustento material e espiritual, o Rei de Ketu.
Oxossi é sincretizado com São Sebastião. 20 de Janeiro é o dia em que prestamos nossas homenagens a esse Orixá para que durante todo o ano Ele possa nos irradiar suas energias benéficas.
Que Pai Olorum possa iluminar nossas mentes, trazendo muita paz e harmonia. Oxalá traga sempre suas boas energias emanadas do Deus de Obatalá para nosso ori.
O Rei da Justiça Xangô e Iansã Deusa dos Ventos e Tempestades que iram reger todo o ano de 2014 possam agir de forma positiva na vida de cada um.
Janeiro é o mês em que o Rei da caça e Senhor das matas, Oxossi, vibra e traz a prosperidade para nossos lares. É Oxossi que provê o sustento material e espiritual, o Rei de Ketu.
Oxossi é sincretizado com São Sebastião. 20 de Janeiro é o dia em que prestamos nossas homenagens a esse Orixá para que durante todo o ano Ele possa nos irradiar suas energias benéficas.