Boa tarde irmãos de fé.
Hoje trago um pouco sobre o Orixá Oxossi. Boa leitura e lembrem-se: Conhecimento nunca é demais.
Oxóssi, é filho de Iemanjá com Orunmilá.
É divinização da floresta, reinando sobre o
verde sobre os animais selvagens, dos quais é considerado
o dono e dos quais tem todas as virtudes. Oxossi é sagaz
como o leopardo, forte como o leão, leve como um pássaro,
silencioso como um tigre, observador como a coruja, sabe se esconder
como um tatu, é vaidoso como o pavão, corre como os
coelhos, sobe em árvores como macaco, conhece os animais
profundamente e com eles partilha o conhecimento da natureza. Dizem
os mitos que aprendeu a caçar com seu irmão Ogum,
quando este lhe deu as pontas de flechas e, mais tarde, a espingarda.
A essência de Oxossi é "atingir um objetivo".
Fixar um alvo e atingi-lo. Alimentar a família. Oxossi sempre
foi o responsável por alimentar a família. É
considerado o orixá que dá de comer às pessoas,
pois sob seus domínios estão os animais e os vegetais.
Assim, invoca-se a energia de Oxóssi quando se quer encontrar
algo ou atingir algum objetivo e para prover sustento (moral ou
físico) durante as jornadas.
No limite, é Oxossi o patrono da natureza, enquanto Ogum
é a cultura. Como sempre foi muito observador aprendeu também
os mistérios e poderes das plantas com Ossain, orixá
dono dos poderes de cura das folhas, que certa vez o enfeitiçou,
levando-o para o fundo da floresta a fim de ter companhia. Iemanjá,
sua ciumenta mãe, enfurecendo-se, mandou que Ogum fosse buscar
seu irmão na floresta e o arrancasse dos feitiços
de Ossain. Invoca-se Oxossi, portanto, quando se quer encontrar
remédios para certos males, embora seja necessário
pedir a Ossain que o remédio faça efeito. Ogum assim
o fez, mas como Oxóssi relutasse em voltar ao lar, e ao voltar
desfeiteasse sua mãe, esta o proibiu de viver dentro da casa,
deixando-o ao relento. Como havia prometido ao irmão ser
sempre seu companheiro, Ogum foi viver também do lado de
fora de casa.
Oxóssi tornou-se o melhor dos caçadores e diz o mito
que foi ele quem livrou Araketu, sua cidade, de um grande feitiço
das perigosíssimas ajés (feiticeiras africanas) Iyami
Oshorongá, que se transformam em pássaros e atacam
as pessoas e cidades com doenças e miséria.
Tendo uma destas feiticeiras pousado sobre o palácio do rei
de Ketu, e os demais caçadores do reino perdido todas as
suas flechas tentando matá-la, Oxóssi, com apenas
uma, deu cabo do perigoso pássaro, tendo sido conclamado
o rei de Ketu. Pede-se a Oxóssi, portanto, que destrua feitiços
ou energias maléficas.
Um dia, enquanto caçava elefantes para retirar-lhes as presas,
Oxóssi encontrou e apaixonou-se por Oxum, a deusa das águas
doces e do ouro que repousa em seus leitos e com ela teve um filho,
Logun-Edé. Filho da floresta com as águas dos rios,
Logun-Edé é considerado o orixá da fartura
e da riqueza que ambos os domínios apresentam e dos quais
compartilha.
• Dia da Semana: terça-feira
• Símbolo: ofá (arco e flecha)
• Cor: azul e verde (azul pela relação com o
ar - no lançamento das flechas - e verde pelas matas)
• Elemento: ar e terra
• Número: 3
• Comida: milho e coco.
• Saudação: Okê Arô, Oxossi! Okê Odé!