Adjá na Umbanda

Bom dia amados irmãos de fé!

Hoje venho trazer um texto que poderá tirar a dúvida de muitas pessoas, sobre o uso do adjá dentro da Umbanda. 
Já que a Religião de Umbanda nasceu no Brasil mas bebeu de várias outras religiões como Candomblé, Catolicismo, Espiritismo e também da cultura indigena e europeia, enfim foram os melhores valores dessas religiões que deram inicio a Umbanda.

Deixo saber também que este é o meu ponto de vista e que cada um tem o livre arbitrio de professar e cultuar sua fé da forma que achar correto ou que lhe foi orientado.

Boa leitura a todos!

Abraços fraternos e muito Axé a todos.


Na Umbanda o adjá é utilizado em vários momentos,no desenvolvimento mediúnico,quando se prepara o amaci,a oferenda para os Orixás.Só pode ser usado pelo Dirigente Espiritual ou por alguém de extrema confiança do Dirigente.
Campainha desbloqueadora de campos mentais,ao ser tocado saem faíscas e raios,é propagador de energias,e pode ser usado para abençoar os filhos,fazer a limpeza das energias do Congá.
Geralmente o adjá é feito em 3 tipos de material:Latão,Aço e Cobre.
No Desenvolvimento Mediúnico quando tocado próximo ao médium que está se desenvolvendo faz com que o Orixá ou Guia Espiritual se aproxime mais da incorporação,fazendo com que o médium adormeça o mental,deixando tosos os pensamentos de lado e se conectando com o Astral Superior,também é utilizado para decantar energias nocivas ao médium.
No Amaci e nas Oferendas serve para concentrar a energias dos Orixás.
Pode ter de 1,3,5 ou 7 campainhas e é Consagrado ao Orixá de Cabeça do Dirigente Espiritual,quem determina quantas sinetas são os Guias Chefe do Terreiro.
Adjá para cada Orixá:
Pai Oxalá - Prata Mãe Oiá - Logunan -Prata. Mãe Oxum - Cobre.` Pai Oxumarê - Cobre Pai Oxóssi - Latão(amarelo) Mãe Obá - Branco. Pai Xangô - Cobre. Mãe Yansã - Latão(dourado) Pai Ogum - Prata Mãe Egunitá - Cobre Pai Obaluaiê - Prata Mãe Nanã Buruquê - Prata. Mãe Yemanjá - Prata. Pai Omulú - Prata
Texto:Davi P.Bucheb.
O adjá é um instrumento folclórico afro-brasileiro, idiofone, espécie de campainha de metal, simples ou dupla, também conhecido por campa ou sineta.

Usado no candomblé da Bahia e, com o nome de xere, no xangô de Pernambuco, tem a função de invocar os orixás, chamar os crentes para o ritual de “dar comida” ao santo, ou para reverenciá-lo, além de acompanhar as danças e os toques de atabaque; o mesmo que já.
Ainda nos candomblés da Bahia, designa um instrumento formado por duas campas, com seixos ou sementes no interior, ligadas por um cabo de metal; o mesmo que maracá.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

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