Casamento na Umbanda

Ao contrário do que muitos pensam, a Umbanda é uma religião e não uma seita. É uma religião brasileira. E como em toda religião, na Umbanda também não seria diferente, temos o ritual de Casamento, e como qualquer outra religião, é válido.
Não é preciso nenhum estudo profundo em teologia para falar do casamento na Umbanda.
Casamento é o ato solene de união entre duas pessoas com legitimação religiosa e/ou cívil.
Depois desta definição podemos dizer que cabe a liberdade de consciência e crença religiosa.

Na Constituição Federal temos:

Art. 5º. - Todos são iguais perante a lei, sem distição de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias.

Com base na Constituição Federal podemos falar sobre o casamento.

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

§2° - O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. 

No Código Cívil brasileiro temos:

Art. 1.1511. O Casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres cônjugues.

Art. 1.515. O Casamento religioso, que atender ás exisgências da lai para a validade do casamento civil, equipara-se a este, desde registrado no registro próprio, produzindo efeitos a apartir da data de sua celebração.

Art. 1.516. O registro do casamento religioso subemete-se aos mesmos requisitos exigidos para o casamento civil.

Sem dúvidas o ritual de casamento feito na Umbanda é válido como qualquer outro.
Na Lei de Registros Públicos vemos:

Art. 71. Os nubentes habilitados para o casamento poderão pedir ao oficial que lhe forneça a respectiva certidão, para se casarem perante autoridade ou ministro religioso, nela mencionando o prazo legal de validade da habilitação.

Art. 73. No prazo de trinta dias a contar da realização, o celebrante ou qualquer interessado poderá, apresentando o assento ou termo do casamento religioso, requerer-lhe o registro ao oficial do cartório que expediu a certidão.

§1º. O assento ou termo conterá a data da celebração, o lugar, o culto religioso, o nome do celebrante, sua qualidade, o cartório que expediu a habilitação, sua data, os nomes, profissões, residências, nacionalidades das testemunhas que o assinarem e os nomes dos contraentes.

§2º. Anotada a entrada do requerimento o oficial fará o registro no prazo de vinte e quatro horas.

§3º. A autoridade ou ministro celebrante arquivará a certidão de habilitação que lhe for apresentada, devendo, nela, anotar a data da celebração do casamento.

Analisando tudo isso fica claro que um ritual de casamento realizado na Umbanda é válido.
A Umbanda nasceu da miscigenação e do sincretismo religioso. 

Umbanda! Uma religião brasileira!

A Criação de Olorum.

Olá irmãos, hoje irei postar um pouquinho da criação do planeta em que habitamos, segundo os ensinamentos dos mentores do nosso terreiro.

Grande axé a todos. Boa leitura.


No principio Olorum criou o Ayê (Terra) e os Orixás, que habitavam o Orum (Céu) e a cada um deu missões. Cada Orixá representa uma força na Natureza. Oxalá ficou responsável pela criação do Homem para povoar o Ayê. Em um ato de amor, dedicação e inspiração do Supremo, Oxalá usou o barro e água e assim foi moldando bonecos de barro, esses inanimados, de todas as formas e cores. Olorum soprou o vento da vida nas narinas dos bonecos dando assim vida aos mesmos. Esse sopro é chamado pelo povo iorubá de emi.

Assim foi criado o Homem que até hoje habita o Ayê.
Mas existem muitas lendas que falam mais a fundo sobre a criação do Ayê e habitação do mesmo, onde uma diz que Oxalá no momento da criação dos bonecos teria bebido muito vinho de palma, ficando bêbado e adormecido enquanto os bonecos estavam em um grande forno para ficarem prontos para que Olorum soprasse o emi.
Ao acordar do sono de embriaguez, Oxalá percebe que alguns ficarão mais escuros e outros ficarão brancos e outros amarelados e de outras cores, criando assim as varias cores que exitem hoje, raças.
Mesmo de diversas cores Olorum sopra e dar vida aos bonecos, dizendo que deverá existir no Ayê pessoas de várias cores (raças) para que todos aprendam a aceitar as diferenças, não só aceitar mais respeitar e conviver com múltiplas diferenças.

Pai Edson de Oxossi.

Deitada na Umbanda


A deitada e o batismo são dois dos principais rituais do ciclo de obrigações do médium

A Deitada é um ritual no qual o médium é recolhido com oferendas para os orixás para fortalecer a sua mediunidade, seu anjo de guarda e ao mesmo tempo seu ori (cabeça). Este ritual é utilizado para que o médium passe a ter mais segurança, proteção e comprometimento com o grupo de trabalho, fazendo parte de um elo, uma corrente.

Dentro de um ciclo de obrigações essenciais para o fortalecimento da mediunidade, anjo de guarda e ori, está a Deitada de Oxalá. Esta é uma das obrigações de maior importância para o médium que a realiza, pois é uma chance de se conectar com uma das vibrações mais puras de nossa querida Umbanda.

O médium deve ficar recolhido durante algumas horas e após uma preparação que é feita antes de se recolher, o médium tem a condição de elevar-se mental e espiritualmente a padrões vibratórios inimagináveis por aqueles que ainda não a fizeram ou perderam a chance, não aproveitando quando estavam prestando esta homenagem ao nosso Pai Maior.

Àqueles que futuramente terão a sua chance ou mesmo àqueles que quiserem repetir este evento, lembrem-se: é o melhor momento para rogarmos ao nosso Pai Oxalá por tudo aquilo que sentimos necessidade de mudar (mágoas, o ódio, o desejo de vingança) ou fortalecer em nossos corações, o amor, a caridade e também ao nosso melindre diante das provações e ingratidões que possamos ter pelo nosso caminho.

A deitada vai ajudar o médium a trabalhar com mais proteção nas horas que os trabalhos exigirem, pois quem já fez deitada para Oxalá, já terá uma sintonização melhor com o Orixá maior.

Fonte Jornal Luz do Caminho.

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